quarta-feira, 6 de abril de 2011

Na tua ausência meu amor…

Amanhece, viro-me para um lado e vejo os raios de luz a entrar pelos estores pelo quarto, viro-me para sentir o teu abraço e o teu aconchego, e apercebo-me que não estas lá, nasce uma tristeza dentro de mim, aquele que me faz viver e sentir feliz hoje não acordou do meu lado, já não há vontade de me levantar da cama, e gritar ao mundo que sou a mulher mais feliz do mundo…
Preguiça aqui, preguiça ali, lá chega a hora de me levantar, estou tão melancólica, custa-me tanto, erguer-me para este dia, se ele não está, não há felicidade neste quarto, nesta casa, não há harmonia, não há vontade de ser eu, de ser forte e virar as costas a este sentimento…
Com todas as forças que encontro em mim, tento ocupar o meu dia, mas em tudo aquilo que faço sinto um vazio, sinto um nada de nada, onde está ele, onde está a minha vontade, onde estou eu, sinto que não existo, sou uma espécie de robot, mas um robot com sentimentos, pois tenho de fazer alguma coisa, e o vazio não desaparece, as borboletas melancólicas da tua falta não param de me atormentar, que vou fazer sem ti?
O dia decorre e o meu estado é sempre o mesmo, sem ele nada faz sentido, não faz sentido ser bonita, não faz sentido arranjar o cabelo, não faz sentido a música, a televisão, o computador, os alimentos não tem sabor, simplesmente como para me alimentar apenas… Sem ele não vale a pena nada, nem a coisa mais simples tem sentido, faça o que faça a minha cabeça está nele, o meu coração está nele, o meu corpo esta presente na terra, mas a sua alma vaguei em seu encontro…
A noite chega e já é menos um dia que conto para a tua chegada, a noite é tão fria e triste sem ti. Chego ao quarto parece tudo tão morto, onde esta a “vida” e alegria que este quarto costumava ter? Puxo os lençóis e deito-me na cama, ligo a televisão, olho para ela mas no fundo não estou a ver nada, estou a penas a pensar como seria bom estar abraçada ao que me é tudo, mas não é possível, então viro-me e tento dormir, mexo-me e remexo-me e nada de sono, era só uma maneira de querer passar mais uma noite, mas não consigo, a cama é tão fria, a cama esta tão vazia, sinto um vazio em mim, parece que fiquei sem vida, sem um pedaço de mim, sem forças, ou sem veias onde correr o sangue…
Na sua ausência eu sou simplesmente um nada de nada, um alguém por ser alguém, um ser vivo jogado ao vento, ao frio, ao sol, a chuva, aos selvagens, entristece-me o facto de não ter a minha única razão de viver do meu lado, o único ser com quem conto, vivo, segredo, partilho toda a minha vida… Na tua ausência meu amor, fico a saber o que seria viver sem ti, ou melhor não seria viver, seria tentar sobreviver a isto chamado vida, não sei viver sem ti, és o oxigénio que a vida não me dá, és a água que a fonte não me dá, és as vitaminas que os alimentos não me dão, és tudo o que a vida dá a um ser normal, mas eu sou um ser especial por viver apenas por ti, porque tu me fazes viver, porque se tu deixas de existir eu também deixo… Tens a minha vida, na palpa da tua mão!

Texto da minha autoria (sim eu tb tenho os meus dias lol ;)

Sexta-feira, 7 de Maio de 2010 às 21:32

Puro esquecimento!


Foi por esquecimento que não disse que tenho medo dos trovões. Inconscientemente, quis mostrar que era forte, quando não passo de uma menina assustada a precisar da tua mão nos dias de tempestade.

Quando o vento uivou, junto da minha janela, e, lá fora, a chuva rebatida chicoteava as persianas, tive vontade de correr para o teu abrigo e chorar no teu peito.

Esqueci-me de dizer que morro de medo dos temporais.
Que escondo a cabeça debaixo dos cobertores.
Que tapo os ouvidos, com a almofada.

Não sou assim tão forte.
Nem corajosa.
Nem ousada.

Esqueci-me, desculpa. Estou só com medo... é só isso! Fazes-me falta!

Sábado, 8 de Maio de 2010
Aprendi
Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder...

Percebi
Que nem tudo é possível
Que ás vezes é dificil sorrir
Que a vida é dura
Mas que eu não vou desistir.

Entendi
Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um longo caminho a percorrer...
Ao qual iremos crescer!

Descobri
Que não é fácil viver
Que o destino nos reserva dor
Mas a tristeza termina
Onde começa o Amor...

Compreendi

Que quando se tem amigos
Jamais os deveremos esquecer...

Sexta-feira, 17 de Setembro de 2010 às 12:22